Boletim da Misericórdia

"Alegrai-vos e rendei-lhe glória, exaltai com cações de vitória, se a morte não pode vencer, quem poderá??
ELE VIVE E REINARÁ!!!"

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A maturidade mora na escuta



Todos têm algo a nos ensinar

Todo ser humano traz em si uma profunda necessidade de autoafirmação. Todos desejam a valorização por parte dos demais, porém, essa necessidade – de ser aceito e de se afirmar diante da vida – precisa trazer em si certa medida de equilíbrio e maturidade, pois, quando não é assim, tendemos a agir puramente aprisionados por nossos instintos.


Todo o mundo quer ser acreditado, todos querem ter a razão e a verdade em sua conduta. Por vezes, queremos que nossa maneira de pensar seja acolhida pelos demais, mas, precisamos ter a consciência de que nem sempre estamos certos e de que não podemos exigir que nosso modo de pensar seja acolhido por todos como verdade absoluta.


As grandes catástrofes da humanidade se deram quando alguém ou um grupo específico se fecharam apenas em um ponto de vista isolado, não se abrindo a outros focos de visão e acreditando ser os únicos donos da verdade.


Muitos são peritos em defender a própria verdade, mas, verdadeiramente maduro é aquele que sabe ouvir e acolher o ponto de vista dos outros, abrindo-se ao diálogo e reconhecendo que os demais também têm coisas boas a ensinar e a oferecer, e, que, por essa razão, merecem ser respeitados.


Todos têm algo a nos ensinar, o ponto de vista alheio contempla realidades não percebidas por nós. É feliz quem sabe ouvir e acolher o que outro expressa, pois tal atitude faz com que sejamos pessoas mais completas, rompendo assim as barreiras do egoísmo, as quais nos fazem acreditar que somente nós estamos certos.


Ouvir é uma virtude e, por meio do diálogo, alcançamos grandes progressos.


A vitória mora na humildade, que sabe abrir mão de suas próprias razões, para que o outro seja um pouco mais, assim o consenso acontece e ambas as partes são capazes de crescer.


Quem sabe perder e ceder nas pequenas coisas, conquistará grandes realizações. Compreendamos isso e construiremos significativas conquistas em nossa história.

Adriano Zandoná
artigos@cancaonova.com

domingo, 9 de maio de 2010

Toda mãe traz os traços de Maria


"O amor materno é capaz de apoiar os filhos"

Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada, para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são inerentes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.

Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença dela.

Como então separar Maria do ministério do Cristo?

É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.

O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.

O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.

Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.

Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!

Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.

Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova

Fonte: http://cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11844

domingo, 2 de maio de 2010

Uma questão de escolha


O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...

Pe. Fábio de Melo